Após o aparecimento de Amaranthus em áreas agrícolas brasileiras, o primeiro passo para identificação das espécies é observar as inflorescências das plantas. As espécies tradicionais brasileiras são monoicas, ou seja, na mesma inflorescência são encontradas flores masculinas e femininas. Por outro lado, A. palmeri é dioica, ou seja, em uma população, há plantas que só possuem flores masculinas (“plantas macho”) e outras que só possuem flores femininas (“plantas fêmea”).
O segundo passo para diferenciação das plantas pode ser reconhecido nos frutos, sabidamente de dois tipos: utrículos (indeiscentes) ou pixídios (deiscentes). A deiscência dos frutos é facilmente confirmada projetando-se a inflorescência contra a palma da mão. No caso dos frutos deiscentes, serão liberadas numerosas sementes pequenas, esféricas e de coloração preta. A exceção se faz para A. viridis, para a qual o fruto é classificado como utrículo, ou seja, indeiscente; porém, em condição prática a semente é obtida com facilidade, evidenciando a elevada deiscência do fruto.
Veja abaixo a chave dicotômica simplificada, considerando-se as principais espécies de plantas daninhas do gênero Amaranthus encontradas no sistema agrícola do Brasil.
Para mais informações sobre esta e outras plantas daninhas, acesse nosso site (www.hrac-br.org)!
Comments