Mecanismos não relacionados ao local de ação (N-RELA)

Você sabia que a resistência de plantas daninhas a herbicidas não está ligada apenas ao local de ação? Existem mecanismos de resistência não relacionados ao sítio-alvo, como por exemplo, baixa absorção, redução da translocação e metabolização.

• Baixa absorção - Alterações na cutícula ou no formato das folhas dificultam a penetração do produto;

• Redução da translocação - Mutações em proteínas de transporte ou em canais de membrana envolvidos no transporte ativo do herbicida podem comprometer sua movimentação dentro da planta;

• Metabolização - Algumas plantas resistentes degradam o herbicida antes que ele cause danos, por meio de enzimas específicas como a P450 ou a glutationa transferase (GST).

Técnicas laboratoriais (uso de herbicidas radiomarcados, análise microscópica, testes bioquímicos, análises químicas de cromatografia, espectrometria de massa) ajudam a entender esses mecanismos, gerando informações essenciais para estratégias de manejo eficaz da resistência.

O primeiro passo é identificar se uma planta é resistente a determinado herbicida. Em seguida, devemos entender porque a resistência  ocorre, para que possamos realmente manejar e prevenir o problema no campo. A pesquisa e o desenvolvimento de métodos rápidos de diagnóstico são aliados fundamentais para garantir a eficácia dos herbicidas e a sustentabilidade da produção.

Para mais informações, consulte nosso site!