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Saiba mais sobre o capim-amargoso


Existem diversas práticas para o manejo de capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente a herbicida as quais são: dessecação na fase inicial de desenvolvimento para evitar que as plantas controladas não produzam sementes, rotação de mecanismos de ação e grupos químicos, além de outras práticas agrícolas como limpeza das máquinas e colhedoras na pós-colheita, capina, rotação de culturas, roçada, plantas de cobertura, novos cultivos transgênicos, entre outras.


A escolha do herbicida mais eficaz para controle desta planta daninha deve ser embasada de uma série de fatores, entre eles o histórico de uso destes herbicidas na área. Ressalta-se a importância da rotação de mecanismos de ação na prevenção de biótipos de capim-amargoso resistentes a herbicidas e seu monitoramento.


Combinações de herbicidas com efeito sinérgico também são consideradas para controle de capim-amargoso, pois, além de melhorar a performance em folhas estreitas, amplia o espectro sobre folhas largas. Também o uso de herbicidas pré-emergentes é muito importante no manejo do capim-amargoso, com controle eficaz em sistemas de manejo com culturas de cobertura. Assim como a associação do controle químico, com a roçada, que também se mostra eficaz no controle de capim-amargoso, sendo alternativa sobretudo para plantas perenizadas.


Portanto, dentro de um contexto do manejo integrado de plantas daninhas, o manejo de resistência do capim-amargoso deve envolver um conjunto de práticas a ser implementadas no sistema produtivo, sendo o controle químico parte integrante. O manejo de herbicidas deve ser feito levando em conta todas as boas práticas agrícolas, que incluam as exigências na tecnologia de aplicação e rotação de mecanismos de ação. O controle com pré-emergentes é uma necessidade, e no controle em pós-emergência, as plantas mais jovens, até três perfilhos, são preferências, para o efetivo controle por existir mais opções de herbicidas. No entanto, plantas rizomatosas, entouceiradas e perenizadas, exigem de duas a três intervenções pelo menos, que envolvem o uso de herbicidas graminicidas sistêmicos e alternativamente herbicidas de contato sequencial. Tudo objetivando a mínima interferência, a preservação de tecnologias e a sustentabilidade do agronegócio.


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