Em geral, a maioria dos herbicidas inibidores da PROTOX tem recomendação para aplicação em pós-emergência, contudo alguns também são aplicados em pré-emergência, visando, principalmente, o controle de dicotiledôneas. Possuem alta adsorção pela matéria orgânica do solo e, no caso de aplicações em pré-emergência, deve-se atentar para a adequação da dose a ser utilizada ao teor de matéria orgânica evidenciado pela análise de solo.
Esses herbicidas podem penetrar nas plantas pelas raízes, caules ou folhas jovens. Dentro das folhas, possuem translocação baixa ou mesmo ausente, o que exige a aplicação com boa cobertura foliar. Os expressivos danos causados à estrutura foliar, em curto espaço de tempo, também contribuem para a baixa translocação dos herbicidas às demais partes da planta. Assim sendo, quando são absorvidos pelas raízes ou caule, o transporte é predominantemente apoplástico (via xilema).
Ainda, a partir do mecanismo de ação destes herbicidas, explica-se a necessidade de aplicação sobre plantas em adequado nível de hidratação. Teoricamente, plantas bem nutridas e adequadamente hidratadas possuem maiores níveis de metabolismo celular, o que contribui para a melhor ação herbicídica.
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Referência: CHRISTOFFOLETI, P. J. & NICOLAI, M. Aspectos de resistência de plantas daninhas a herbicidas. 4ª ed. Piracicaba: ESALQ, 2016.
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