As estratégias de manejo de capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) resistente nas áreas de cultivo deverão ser integradas. Para tal, o controle químico deve ser complementado com outras práticas, como culturais e mecânicas, sobretudo no período de outono-inverno, que incluem o cultivo de culturas de cobertura ou de segunda safra (safrinha) ou operações de aração e gradagem, no caso do preparo convencional. Assim, evita-se o pleno desenvolvimento das plantas de capim-pé-de-galinha, o que beneficiará o seu controle antes da instalação da cultura de verão.
Seja no plantio direto ou preparo convencional, é importante retomar o uso de herbicidas pré-emergentes com ação sobre gramíneas, escolhido em função da seletividade para as culturas, para reduzir a novos fluxos de emergência.
O banco de sementes do solo também deve ser manejado e a melhor forma de fazê-lo é evitar que as plantas daninhas produzam sementes e, assim, impedindo a reposição de sementes no solo.
As plantas resistentes são de difícil controle e exigem mudanças não apenas na escolha de herbicidas, mas no manejo da área a médio e longo prazo, visando a adoção das boas práticas agrícolas e não apenas o controle químico como única solução, visando prevenir a seleção de biótipos resistentes. Por isso, a problemática da resistência deve ser monitorada e identificada no início, para que as estratégias de manejo sejam adotadas adequadamente e de forma proativa.
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