Eleusine indica, conhecida popularmente como capim-pé-galinha, é uma planta anual, autógama, propagada por sementes, entouceirada e de metabolismo fotossintético C4. Uma única planta pode produzir até 120.000 sementes, dos 38 aos 108 dias após a emergência de forma contínua. As plantas conseguem se desenvolver mesmo em solos compactados e de baixa fertilidade. Quanto ao hábito de crescimento das plantas, este é cespitoso (ereto, formando touceiras).
O primeiro relato de resistência de capim-pé-de-galinha no Brasil foi em 2003. Sendo que o principal mecanismo de resistência desta planta daninha refere-se à alteração do sítio de ação, devido à substituição de aminoácidos nas enzimas específicas. A pressão de seleção é maior à medida que o uso desses herbicidas aumenta nas áreas agrícolas e é um fator essencial para a evolução da resistência no campo. Por isso a importância da rotação de mecanismo de ação, quando possível.
As estratégias de manejo de capim-pé-galinha resistente nas áreas deverão ser integradas. Para tal, o controle químico terá que ser complementado com práticas culturais ou mecânicas, que incluem o cultivo de culturas de cobertura ou de segunda safra (safrinha) ou operações de aração e gradagem, no caso do preparo convencional. Assim, evita-se o pleno desenvolvimento desta planta daninha, o que beneficiará o seu controle.
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