O Splicing é um processo que remove os íntrons e junta os éxons após a transcrição do RNA. Havendo variações no arranjo dos éxons, o que é chamado de splicing alternativo, diferentes proteínas podem ser produzidas. Dessa forma, o splicing alternativo também pode contribuir para a variabilidade fenotípica. Possivelmente a maioria dos genes estão sujeitos ao splicing alternativo.
Sobre a variabilidade genética em populações de plantas daninhas, é sabido que a variabilidade fenotípica pode ser ainda maior do que a variabilidade genotípica. Dependendo das condições ambientais e dos promotores, diferentes níveis de expressão podem ser encontrados em plantas de um mesmo genótipo. Tratando-se de genes que codificam proteínas que inativam ou ativam herbicidas, o nível de eficácia pode ser alterado pela maior ou menor expressão do gene. Tratando-se de proteína que constitui sítio de ação do herbicida, um maior nível de expressão pode demandar maior número de moléculas do herbicida (consequentemente maior dose) para que todas as unidades da proteína sejam inativadas.
Portanto, avaliar a interferência da resistência aos herbicidas na regulação do splicing alternativo é de grande importância para a compreensão dos fatores envolvidos na resposta fisiológica da planta. O conhecimento dessas respostas é essencial para elucidar os mecanismos de resistência nas plantas e traçar estratégias eficientes para o manejo de plantas daninhas resistentes aos herbicidas.
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