O primeiro caso registrado de resistência ao herbicida do grupo dos “Inibidores da EPSPs - 9(G)” no Brasil foi do azevém (Lolium multiflorum), no ano de 2004, no município de Vacaria/RS. Um dos fatores que contribuíram para a seleção dos indivíduos resistentes foi o uso intensivo do herbicida.
Em casos de resistência relacionados ao local de ação, foram documentadas mutações no gene da “EPSPs 9(G)” que originaram as substituições em aminoácidos e também aumento do número de cópias do gene da “EPSPs 9(G)”. Neste contexto, mecanismos de resistência que envolvam o local de ação alterado resultam, em geral, em baixos níveis de resistência.
Dentre os mecanismos não relacionados ao local de ação, destacam-se a redução da absorção e translocação, sendo que este último é atribuído principalmente ao sequestro vacuolar. A translocação reduzida do herbicida tem sido atribuída como o principal mecanismo de resistência ao herbicida do grupo dos “Inibidores da EPSPs - 9(G)”.
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Referência: PAGNONCELLI JR., F. B. & TREZZI, M. M. Lolium multiflorum: Biologia, resistência e manejo. Disponível em: <https://www.hrac-br.org/folder>. Acesso em: 02 mai. 2024.
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