A variabilidade genética existente nas populações de plantas daninhas é o resultado do processo natural de evolução e responsável pela frequência inicial da resistência. Os herbicidas por si só não podem criar plantas daninhas resistentes. A resistência das plantas daninhas aos herbicidas é o resultado da pressão de seleção exercida na aplicação do herbicida.
A pressão de seleção imposta pelo herbicida é que permite que os indivíduos resistentes sobrevivam e produzam sementes, e assim ocupem os nichos disponíveis no ambiente, deixados pelas plantas suscetíveis que são controladas pelo herbicida.
Assim, a resistência é um jogo de números, em função de uma frequência inicial aleatória de indivíduos resistentes em uma população, resultante da diversidade genética, que em função da pressão de seleção imposta pelo herbicida torna a população de plantas daninhas resistente ao herbicida, pelo fato de apenas os indivíduos resistentes sobreviverem e se reproduzirem. Por isso a importância do manejo da resistência.
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Referência: CHRISTOFFOLETI, P. J.; NICOLAI, M.; LÓPEZ-OVEJERO, R. F.; BORGATO, E. A.; NETTO, A. G.; MELO, M. S. C. Resistência de plantas daninhas a herbicidas: Termos e definições importantes. In: CHRISTOFFOLETI, P. J. & NICOLAI, M. Aspectos de resistência de plantas daninhas a herbicidas. 4ª ed. Piracicaba: ESALQ, 2016. p. 15.
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