Atualmente, existem pelo menos cinco mecanismos gerais que podem explicar a resistência a herbicidas e influenciar o modo de ação destes compostos. Corresponde a alterações nos processos fisiológicos, metabólicos, ou até mesmo genéticos que os biótipos resistentes possuem.
Ao se tratar da amplificação gênica, este mecanismo de resistência foi recém-descoberto. É descrito pela presença de diversas cópias da sequência de DNA que codifica a expressão gênica de síntese da enzima relacionada à ação do herbicida. As plantas que possuem esse mecanismo de resistência conseguem, então, sintetizar inúmeras cópias da enzima sobre a qual o herbicida atua. Dessa forma, o herbicida não causa a morte da planta, uma vez que a dose utilizada é insuficiente para inibir todas essas cópias.
Poucas espécies foram relatadas possuindo esse mecanismo de resistência (Amaranthus palmeri, A. tuberculatus, Lolium perene, Kochia scoparia) e, até o momento, em todos eles o herbicida ao qual os biótipos são resistentes é o mesmo. Há suspeitas de que a amplificação gênica esteja presente em mais espécies e relacionadas à herbicidas de outros mecanismos de ação, uma vez que em inúmeros casos já relatados os mecanismos de resistência identificados não são responsáveis pelo nível de resistência observados.
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