
Para se preservar a eficiência de controle em aplicações em pós-emergência, deve-se aplicar herbicidas com mecanismos distintos em momentos diferentes. Em operações de dessecação pode-se optar pela aplicação sequencial de herbicidas, incluindo os de contato. A combinação de mecanismos de ação distintos aumenta a eficiência de controle e retarda a evolução de novos casos de resistência.
Uma alternativa importante é a aplicação de herbicidas pré-emergentes. Eles são uma importante ferramenta para o manejo de plantas resistentes, pois contribuem para a rotação de mecanismos de ação herbicida. Todavia, mais estudos devem ser conduzidos avaliando a seletividade e a carência destes herbicidas em cereais de inverno, sob as condições de clima e solos no Brasil.
Juntamente ao manejo químico, tem-se a opção do manejo cultural, tal como o plantio de plantas de cobertura para tentar suprimir o desenvolvimento das plântulas de azevém. Neste caso, o plantio deve ocorrer antes da emergência das plântulas de azevém, a fim de que tenham vantagem competitiva.
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Referência: PAGNONCELLI JR., F. B. & TREZZI, M. M. Lolium multiflorum: Biologia, resistência e manejo. Disponível em: <https://www.hrac-br.org/folder>. Acesso em: 20 jun. 2024.
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