As práticas agronômicas adotadas pelos produtores, principalmente relacionadas às práticas de manejo, estão diretamente relacionadas com a seleção de biótipos resistentes de plantas daninhas, assim como os seus mecanismos de resistência.
O uso de doses de herbicida maiores do que as recomendadas geralmente elimina a maioria dos indivíduos presentes na população, mas seleciona alguns poucos e raros indivíduos que carregam genes que permitirão sua sobrevivência na presença do herbicida.
Por outro lado, o uso de baixas doses pode selecionar aos poucos genes que conferem baixa resistência a herbicidas, mas que com o tempo, especialmente em espécies de polinização cruzada, esses genes se acumulam na população, como é o caso dos mecanismos de resistência não específicos.
Por isso a importância de se aplicar os herbicidas dentro das especificações contidas no rótulo e na bula e, sempre que possível, utilizar herbicidas com diferentes mecanismos de ação, realizando a rotação dos ativos.
Confira em nosso site essa e outras recomendações do HRAC-BR para o manejo da resistência!
Referência: CHRISTOFFOLETI, P. J.; NICOLAI, M.; MELO, M. S. C.; SILVA, D. C. P.; BRUNHARO, C. A. C. G. Resistência de plantas daninhas a herbicidas inibidores da EPSPs (Grupo G). In: CHRISTOFFOLETI, P. J. & NICOLAI, M. Aspectos de resistência de plantas daninhas a herbicidas. 4ª ed. Piracicaba: ESALQ, 2016. p. 183.
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