Áreas extensas e cultivos sucessivos favorecem a ocorrência de plantas daninhas. Além disso, o uso inadequado de tecnologias pode ocasionar o surgimento de resistências diversas, reduzindo o seu período de eficácia.
Esse cenário contribui com alguns impactos econômicos e socioambientais, como:
• Perda de ferramentas de manejo;
• Aumento do custo de produção (número de aplicações, doses, mistura de ativos, mudança de produto);
• Perda de produtividade;
• Rápida depreciação de tecnologias que tem um custo de desenvolvimento cada vez mais elevado, com impacto futuro no preço de novas tecnologias;
• Concentração da atividade produtiva;
• Custo ambiental (podem causar contaminação de recursos hídricos e efeitos sobre a biodiversidade);
• Custo social (elevação de preços, empregos);
• Restrição em mercados importadores (uso de produtos proibidos ou sem registro, resíduo) - barreiras não-tarifárias; entre outros.
Diante disso, é notável que o desenvolvimento de resistência é um problema coletivo. Neste sentido, monitorar e identificar a resistência aos herbicidas é o primeiro passo para que seja possível avaliar o impacto causado por essas plantas e promover o efetivo manejo da resistência das plantas daninhas, mitigando e fomentando o ensino, pesquisa e a extensão de forma a integrar os diferentes setores (universidades, instituições oficiais e privadas, indústrias de agroquímicos, cooperativas, revendas e produtores rurais).
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