Entender como ocorre a resistência de plantas daninhas a herbicidas é fundamental para prevenir ou retardar a seleção de biótipos resistentes. Para isso, deve-se levar em consideração a interação dos aspectos referentes a fatores ligados às plantas daninhas e aos sistemas de produção.
Existem três principais fatores que podem interferir na evolução da resistência de uma planta daninha. Sendo eles:
- fatores genéticos (frequência inicial/variabilidade genética; herança genética),
- fatores bioecológicos (fluxos de germinação, crescimento; processo de dispersão pelo vento e máquinas; dinâmica de populações); e
- fatores agronômicos/operacionais (dose/frequência de aplicação/pressão de seleção dos herbicidas; relacionado ao sistema de produção).
É importante ter em mente que a resistência de plantas daninhas a herbicidas é resultado de um processo evolucionário. Ou seja, os biótipos resistentes ocorrem naturalmente em baixa frequência, mas a aplicação repetida de um determinado herbicida aumenta a pressão de seleção exercida, ocasionando na seleção mais rápida desses indivíduos resistentes.
Diante disso, a adoção de estratégias de manejo é de grande importância. Devem ser utilizados sistemas integrados de controle, envolvendo métodos culturais, físicos, mecânicos, químicos, entre outros. Confira as recomendações do HRAC-BR para manejo de plantas daninhas.
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