Há diversos fatores envolvidos no sucesso evolutivo das plantas daninhas resistentes a herbicidas, podendo ser, basicamente, biológicos, genéticos ou agronômicos.
Ao se tratar dos fatores genéticos envolvidos com a evolução da resistência de plantas daninhas a herbicidas estão incluídos, sobretudo, a mutação, seleção, características da herança, tipo de fecundação e fluxo gênico. É necessário entender que a variabilidade está relacionada ao potencial evolutivo e adaptativo das espécies.
A variabilidade genética pode ser explicada pelas mutações genéticas. Elas ocorrem ao acaso durante o processo de divisão celular responsável pela formação dos gametas. São “erros” que acontecem naturalmente, e que resultam em alterações no DNA, e na expressão do caráter gênico, atribuindo à prole a característica da resistência.
Um dos principais fatores envolvidos na evolução da resistência é a frequência inicial. Entende-se por frequência inicial o número de indivíduos resistentes presente em uma população que não foi exposta à pressão de seleção do herbicida. Quanto maior a frequência inicial do biótipo resistente, maior a probabilidade de aumentar a proporção de indivíduos resistentes na população em menor período de tempo, uma vez que aplicações repetidas do herbicida selecionador podem na predominância de populações resistentes.
A dominância da herança genética também tem relações com o seu potencial evolutivo. Alelos dominantes podem ocorrer em maior frequência, uma vez que os genótipos heterozigotos também expressam a característica fenotípica.
O fluxo gênico pode acelerar o processo de dispersão da resistência de uma população resistente para outra suscetível vizinhas ou próximas.
Além disso, pode haver inúmeros alelos responsáveis por conferir resistência a um mesmo herbicida ou mecanismo de ação, podendo ser em diferentes níveis.
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