Os fatores agronômicos que interagem no desenvolvimento da resistência são:
No caso dos herbicidas, alguns grupos químicos apresentam maiores riscos de casos de resistência quando comparados a outros, pincipalmente aqueles que apresentam um único mecanismo de ação ou desintoxicação (especificidade). A utilização de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação por períodos prolongados, de forma repetidamente, com doses elevadas e de alta eficácia no controle do biótipo suscetível proporcionam uma pressão de seleção muito grande, favorecendo a sobrevivência e disseminação de biótipos resistentes.
Entre as práticas culturais, a falta de rotação de culturas (monoculturas) por vários anos pode favorecer a seleção de populações resistentes de plantas daninhas aos herbicidas. A não eliminação dos escapes e não utilização de herbicidas com diferentes mecanismos de ação também proporcionam a evolução dos casos de resistência.
Em resumo, torna-se evidente que o uso de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação de forma contínua por vários anos, bem como doses elevadas proporcionam uma pressão de seleção muito grande sobre o biótipo resistente da planta daninha existente na área. Assim, essas áreas terão maiores problemas com o manejo de plantas daninhas resistentes.
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