O banco de sementes representa a quantidade de sementes viáveis de plantas daninhas no solo em uma determinada área. É a base ecológica para a pressão de seleção de plantas daninhas resistentes perpetuar em uma área.
O banco de sementes pode retardar o aparecimento de biótipos de plantas daninhas resistentes a um determinado herbicida. Quanto maior for o período de dormência das sementes das plantas daninhas, maior será o tempo necessário para esgotar o banco de sementes do biótipo suscetível no solo, mesmo que haja pressão de seleção muito forte. Portanto, a manutenção e o manejo de um banco de sementes diversificado no solo podem retardar o aparecimento de biótipos de plantas resistentes a um determinado herbicida, mantendo-se baixa a frequência desse biótipo, por um tempo maior. Quanto menor o período de dormência das sementes de uma espécie de planta daninha, mais rapidamente poderá ocorrer a mudança de biótipos dentro da população.
Quando um herbicida controla o biótipo suscetível, e este deixa poucos descendentes no banco de sementes para a geração seguinte, estas apresentam uma rápida senescência, substituindo rapidamente o banco de sementes do biótipo suscetível pelo biótipo resistente. À medida que as sementes das plantas daninhas resistentes vão aumentando sua proporção no banco de sementes, as populações futuras irão tendo maior frequência de indivíduos resistentes e assim o herbicida deixa de ser efetivo.
Isto mostra que assim que ocorre o processo de seleção de biótipos resistentes e reprodução destes indivíduos, o banco de sementes possuirá uma grande quantidade de propágulos que terão o potencial de germinar e dominar a área nos anos subsequentes.
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